Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de QUALIFICAÇÃO: BIANCA RODRIGUES DE OLIVEIRA

2020-09-10 18:31:39.369

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BIANCA RODRIGUES DE OLIVEIRA
DATA: 24/09/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
TÍTULO: PERFORMANCE DIAGNÓSTICA DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL NA DETECÇÃO DE OBESIDADE E PONTOS DE CORTES DE INDICADORES DE OBESIDADE PARA PREDIÇÃO DE DESFECHOS CARDIOMETABÓLICOS
PALAVRAS-CHAVES: Índice de massa corporal; Percentual de gordura corporal; Índice de massa gorda; Sensibilidade; Pontos de cortes
PÁGINAS: 119
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: A obesidade é um fator risco reconhecido para o desenvolvimento de desfechos cardiometa- bólicos. Assim, é importante avaliar os indicadores usados para o diagnóstico da obesidade. A presente tese é composta por dois artigos. No primeiro, avaliou-se a capacidade diagnós- tica do índice de massa corporal (IMC) na detecção da obesidade segundo três diferentes pontos de corte para o elevado percentual de gordura corporal (%GC). Este estudo foi realizado com 2.447 adolescentes de 18-19 anos da coorte de São Luís de 1997/98 e 951 adultos de 21-23 anos da coorte de Ribeirão Preto de 1994. A análise da área sob a curva ROC (AUC) foi utilizada para avaliar o desempenho do IMC. A capacidade diagnóstica do IMC variou conforme os pontos de corte do %GC utilizados, com a idade e com o sexo. O uso de pontos de corte mais altos para o %GC resultou em aumento na sensibilidade do IMC, com redução no número de resultados falsos positivos e aumento dos falsos positivos. No segundo artigo, investigou-se os pontos de corte ideais do %GC, índice de massa gorda (IMG) e IMC para detecção de fatores de risco cardiometabólicos. Este estudo incluiu 3.517 adultos aos 30 anos da coorte de Pelotas de 1982 e 1.696 adultos aos 37-39 anos da coorte de Ribeirão Preto de 1978/79. Utilizou-se análise da curva ROC para determinar os pontos de cortes ideais para predição da pressão arterial sistólica e diastólica, glicemia, triglicerídeos, colesterol total, LDL colesterol, HDL colesterol, proteína C reativa e hemoglobina glicada. Os valores do %GC variaram de 25,2 a 27,8 nos homens e de 37,4 a 39,7 nas mulheres, aos 30 anos; e de 26,1 a 27,8 nos homens e de 38,5 a 42,2 nas mulheres, aos 37-39 anos. Para o IMG (kg/m2 ) os valores variaram de 6,3 a 7,5 nos homens e de 9,5 a 10,8 nas mulheres, aos 30 anos; e de 7,3 a 7,8 nos homens e de 10,2 a 12,2 nas mulheres, aos 37-39 anos. Os valores de corte do IMC (kg/m2 ) variaram de 26,3 a 27,3 nos homens e de 25,4 a 27,2 nas mulheres, aos 30 anos; e de 28,3 a 29,0 nos homens e de 27,2 a 29,6 nas mulheres, aos 37-39 anos. Os indicadores apresentaram AUC próximas e com poder discriminatório baixo a aceitável. Os achados dos estudos mostram que o uso de diferentes referências para a classificação do elevado %GC implicou em diferenças na capacidade diagnóstica do IMC, e que os indicadores baseados na gordura corporal não diferiram significativamente do IMC para prever a maior parte dos fatores de risco cardiometabólicos. .
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 407662 - ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS
Presidente - 407209 - ANTONIO AUGUSTO MOURA DA SILVA
Interno - 047.583.053-90 - CAROLINA ABREU DE CARVALHO - IFMA

fim do conteúdo