PGSC/CCBS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA LÚCIA NUNES
DATA: 14/04/2021
HORA: 08:30
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: Acolhimento em Maternidades Brasileiras da Rede Cegonha na perspectiva das usuárias
PALAVRAS-CHAVES: Acolhimento, cuidado e atenção a puérperas, atenção e acesso
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Trata-se de um estudo transversal a partir dos dados da “Pesquisa Avaliação das Boas Práticas na Atenção ao Parto e Nascimento em Maternidades no Âmbito da Rede Cegonha”. Neste estudo foram selecionados hospitais/maternidades em que ocorreram partos no período do estudo, totalizando 606 serviços e tem como objetivo avaliar os fatores sociodemográficos e reprodutivos associados ao acolhimento nas maternidades brasileiras da rede cegonha na perspectiva das usuárias. Foram utilizados os dados dos questionários respondidos pelas puérperas contido no banco totalizando uma amostra de 10.540 No modelo teórico proposto as variáveis utilizadas foram: acolhimento das puérperas nos hospitais/maternidades, idade, escolaridade, cor da pele auto referida, situação conjugal, tipo de parto, paridade, acesso a maternidade/peregrinação. Foi utilizada modelagem de equações estruturais que permitiu avaliar os efeitos totais, diretos e indiretos das variáveis explicativas. Apresentaram efeito direto positivo sobre o acolhimento das puérperas nas maternidades, a idade (CP=0,094; p < 0,001) e a escolaridade (CP= 0,096; p < 0,001), e apresentaram efeito direto negativo a cor da pele (CP= -0,081; p < 0,001) e o tipo de parto (CP= -0,059; p < 0,002) Como resultado o melhor acolhimento nas maternidades brasileiras foi percebido por puérperas de maior idade e escolaridade, enquanto que o pior acolhimento foi referido pelas puérperas de cor de pele parda e preta e que tiveram parto por cesariana. E portanto, puérperas com idade acima dos vinte anos e com maior escolaridade têm melhor percepção da forma como são acolhidas nas maternidades brasileiras, e portanto com melhor compreensão dos seus direitos, que persiste pior acolhimento pelos serviços e profissionais de saúde a puérperas de cor parda ou preta e de menor idade e menor escolaridade, que ao longo dos últimos anos há sinais de melhoria na qualificação dos profissionais refletindo em uma escuta mais qualificada e com melhor respostas às puérperas no atendimento e resolução das suas solicitações e dúvidas.
MEMBROS DA BANCA:
Co-orientador - 1823558 - DEYSIANNE COSTA DAS CHAGAS
Interno - 1651131 - ERIKA BARBARA ABREU FONSECA THOMAZ
Externo à Instituição - LAURA LAMAS MARTINS GONCALVES - UNICAMP
Presidente - 1096903 - MARIA TERESA SEABRA SOARES DE BRITTO E ALVES