Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de QUALIFICAÇÃO: CARLA CRISTINE NASCIMENTO DA SILVA COELHO

2021-07-15 14:34:29.968

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLA CRISTINE NASCIMENTO DA SILVA COELHO
DATA: 29/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
TÍTULO: INCIDÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM OBESOS DE PESO NORMAL E CONSUMO DE ALIMENTOS SEGUNDO O GRAU DE PROCESSAMENTO E FORÇA DE PREENSÃO MANUAL
PALAVRAS-CHAVES: Obesidade. Índice de massa corporal. Síndrome metabólica. Consumo alimentar. Força da mão.
PÁGINAS: 187
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Os objetivos dessa tese são: estimar a incidência de síndrome metabólica (SMet) em indivíduos eutróficos, obesos de peso normal (OPN) e naqueles com peso normal e excesso de gordura corporal (GC) elevada e estimar a associação entre o consumo dos alimentos, conforme seu grau de processamento, com a força de preensão manual (FPM). Métodos: Trata-se de estudo de coorte prospectivo que avaliou adultos pertencentes à coorte de nascimentos de Ribeirão Preto, São Paulo, de 1978/1979. Os indivíduos foram avaliados em dois momentos, com idade de 23 a 25 anos e 37 a 39 anos. Eles foram divididos em 3 grupos: eutrófico (IMC ≥ 18,5kg/m2 e < 25kg/m2 + ∑ dobras cutâneas subescapular e tricipital ≤ p90), OPN (IMC ≥ 18,5kg/m2 e < 25kg/m2 + ∑ dobras cutâneas > p90) e GC↑ IMC↑ (IMC ≥ 25kg/m2 + ∑ dobras cutâneas > p90). Foram excluídos das análises os indivíduos identificados com SMet aos 23/25 anos. Aos 37/39 anos, todos foram reavaliados quanto à incidência da SMet e seus componentes por meio da regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. O consumo alimentar foi avaliado aos 23-25 anos por meio de um Questionário de Frequência Alimentar, e os alimentos, analisados em gramas e em quilocalorias, foram classificados segundo a Classificação NOVA. A FPM foi avaliada aos 37-39 anos e utilizada de forma absoluta e relativizada pelo índice de massa corporal (FPM/IMC). Utilizou-se regressão linear para as estimativas de associação entre consumo alimentar e FPM. Resultado: Os OPN apresentaram razão de risco de SMet (RRajustado=1,84; IC95%=1,35 – 2,50; p<0,001) semelhante aos indivíduos com excesso de peso (RRajustado=1,71; IC95%=1,39 – 2,11; p<0,001). Entre os OPN, observou-se maior razão de risco de hipertrigliceridemia, já entre os indivíduos com excesso de peso, houve maior razão de risco para hipertensão. A FPM absoluta aos 37-39 anos foi em média 47,3 kg(8,0) em homens e 27,6 kg(6,1) em mulheres. Não houve diferença significativa no consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) entre os sexos e as mulheres apresentaram maior consumo de carboidrato (143,1 g/1000kcal/d) e menor de proteínas (40,9 g/1000kcal/d) e lipídios (28,4 g/1000kcal/d). O consumo de AUP reduziu a FPM/IMC em mulheres (Coef.= -0,002; IC95%=-0,003; -0,000), porém o mesmo não foi observado entre os homens. Conclusão: Os OPN apresentaram razão de risco de SMet semelhante aos indivíduos com excesso de peso e GC elevada, o que evidencia a necessidade de avaliação da quantidade de GC mesmo em indivíduos classificados como normais pelo IMC. Ademais, nossos resultados sugerem que o consumo elevado de AUP foi associado significativamente a uma menor FPM/IMC em mulheres.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALINE RODRIGUES BARBOSA - UFSC
Presidente - 407209 - ANTONIO AUGUSTO MOURA DA SILVA
Interno - 1210245 - CECILIA CLAUDIA COSTA RIBEIRO DE ALMEIDA

fim do conteúdo