PGSC/CCBS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLA CRISTINE NASCIMENTO DA SILVA COELHO
DATA: 08/02/2022
HORA: 08:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: INCIDÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM OBESOS DE PESO NORMAL E CONSUMO DE ALIMENTOS SEGUNDO O GRAU DE PROCESSAMENTO E FORÇA DE PREENSÃO MANUAL
PALAVRAS-CHAVES: Obesidade. Índice de massa corporal. Síndrome metabólica. Consumo alimentar. Força da mão.
PÁGINAS: 189
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Os objetivos dessa tese são: estimar a incidência de síndrome metabólica (SMet) em indivíduos eutróficos, obesos de peso normal (OPN) e naqueles com peso normal e excesso de gordura corporal (GC) elevada e estimar a associação entre o consumo dos alimentos, conforme grau de processamento, e a força de preensão manual (FPM). Métodos: Trata-se de estudo de coorte prospectivo que avaliou adultos pertencentes à coorte de nascimentos de Ribeirão Preto, São Paulo, de 1978/1979. Os indivíduos foram avaliados em dois momentos, com idade de 23 a 25 anos e 37 a 39 anos. Eles foram divididos em 3 grupos: eutrófico (IMC ≥ 18,5kg/m 2 e < 25kg/m 2 + ∑ dobras cutâneas subescapular e tricipital ≤ p90), OPN (IMC ≥ 18,5kg/m 2 e < 25kg/m 2 + ∑ dobras cutâneas > p90) e GC↑ IMC↑ (IMC ≥ 25kg/m 2 + ∑ dobras cutâneas > p90). Foram excluídos das análises os indivíduos identificados com SMet aos 23/25 anos. Aos 37/39 anos, todos foram reavaliados quanto à incidência da SMet e seus componentes por meio da regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. O consumo alimentar foi avaliado aos 23-25 anos por meio de um Questionário de Frequência Alimentar, e os alimentos, analisados em quilocalorias e em gramas, foram classificados segundo a Classificação NOVA. A FPM foi avaliada aos 37-39 anos e utilizada de forma absoluta e relativa, com utilização do índice de massa corporal (FPM/IMC). Utilizou-se regressão linear e não linear para as estimativas de associação entre consumo alimentar e FPM. Resultado: A FPM e FPM/IMC apresentaram média de 47.3 kg e 1.7 em homens e 27.6 kg e 1.0 em mulheres. O consumo em valor calórico total (VCT) foi de 2274.5kcal/d com 51,3% de contribuição dos alimentos in natura ou minimamente processados e das preparações culinárias (INPCA) e 37.8%, dos alimentos ultra processados (AUP). Foi observada uma associação não linear entre o consumo de alimentos INPCA e AUP com a FPM e a FPM/IMC. Consumo de INPCA até 50 % do VCT estão associados a maior FPM (+2.3 kg), já em consumos acima de 50% observou-se menor FPM (-2.0kg). Quanto aos AUP, consumos até 40% do VCT estão associados a maior FPM (+1,5kg) e consumos acima desse valor estão associados a menor FPM (-2,1kg). Conclusão: Os OPN apresentaram razão de risco de SMet semelhante aos indivíduos com excesso de peso e GC elevada, o que evidencia a necessidade de avaliação da quantidade de GC mesmo em indivíduos classificados como normais pelo IMC. Ademais, nossos resultados sugerem que o consumo de alimentos segundos o grau de processamento interfere de forma não linear na FPM em adultos.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALINE RODRIGUES BARBOSA - UFSC
Presidente - 407209 - ANTONIO AUGUSTO MOURA DA SILVA
Interno - 1406358 - CAROLINA ABREU DE CARVALHO
Interno - 1210245 - CECILIA CLAUDIA COSTA RIBEIRO DE ALMEIDA
Externo ao Programa - 013.570.683-10 - MONICA ARAUJO BATALHA - UFRJ
Externo à Instituição - RENATA BERTAZZI LEVY - USP
Externo à Instituição - SORAIA PINHEIRO MACHADO ARRUDA - UECE