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Banca de DEFESA: JÉSSICA MENDES COSTA DE FREITAS SANTOS

2022-03-03 16:18:21.559

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÉSSICA MENDES COSTA DE FREITAS SANTOS
DATA: 30/03/2022
HORA: 13:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: Desigualdades raciais na mortalidade prematura e nos Anos Potenciais de Vida Perdidos por câncer de mama no Brasil
PALAVRAS-CHAVES: Neoplasias da Mama; Mortalidade Prematura; Anos Potenciais de Vida Perdidos; Origem Étnica e Saúde.
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Analisaram-se a mortalidade prematura e os Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) por câncer de mama feminino, segundo cor/raça, no Brasil, nos anos de 2000 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico, baseado em agregados de dados secundários de óbitos por câncer de mama, disponíveis no Open DataSUS. Os dados sofreram correções por cor/raça ignorada e causas mal definidas, por redistribuições em cada ano. Foram calculados: óbitos prematuros dos sítios oncológicos de maior mortalidade no país e suas proporções; curvas de mortalidade proporcional e suas tendências por cor/raça segundo modelo de regressão linear generalizada de Prais-Winsten; números e proporções de óbitos e APVP segundo cor/raça, além de medianas de APVP. O câncer de mama foi a principal causa de morte prematura oncológica feminina no Brasil nesse período e aumentou essa proporção em relação a outras causas neoplásicas. Em números absolutos, a maioria das mortes por câncer de mama foram nas brancas, mas se verificou um efeito da idade na mortalidade, pois houve maior impacto nas pardas e pretas abaixo dos 54 anos, com uma tendência significativamente ascendente da proporção dos óbitos por essa causa nessas raças. As proporções de APVP até 49 anos foram maiores nas pardas e pretas e de forma geral até houve declínio das medianas de APVP para as três raças, porém maior entre as brancas do que entre as pardas e pretas. Entre 65 e 69 anos houve maior proporção de mortalidade de brancas e queda desse desfecho entre as pardas e pretas. Em relação ao cálculo de tendência, observam-se semelhanças entre as três raças, entre 30 e 34 anos (tendência neutra), 40 e 49 anos (tendência decrescente) e 55 a 69 anos (tendência ascendente), mas entre 50 e 54 anos, os dados de mortalidade das brancas tendem a um comportamento decrescente, enquanto os dados das pardas e pretas tendem à neutralidade. Conclui-se que as pardas e pretas morreram mais em faixas de idade anteriores e mais precocemente por câncer de mama do que as brancas. Estes resultados podem ser úteis ao planejamento de ações de rastreamento, diagnóstico e tratamento em tempo oportuno dessa neoplasia, a fim de melhor assistir os grupos mais vulneráveis.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 407662 - ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS
Externo à Instituição - ARN MIGOWSKI ROCHA DOS SANTOS - INCA
Co-orientador - 2019434 - BRUNO FERES DE SOUZA
Presidente - 1159347 - BRUNO LUCIANO CARNEIRO ALVES DE OLIVEIRA

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