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Banca de DEFESA: INGRID DE CAMPOS ALBUQUERQUE

2022-05-02 10:02:33.669

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: INGRID DE CAMPOS ALBUQUERQUE
DATA: 02/06/2022
HORA: 14:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: DINÂMICA ESPACIAL E TEMPORAL DA OCORRÊNCIA DE HEPATITE BEM GESTANTES NO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Hepatite B. Sistema de Informação. Gestante.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Contexto: A hepatite B é uma infecção viral (VHB) considerada um problema de saúde pública mundial, no qual um dos mecanismos de transmissão é via perinatal, implicando a possibilidade de transmissão para os recém-nascidos, possibilitando a persistência da infecção na forma crônica. Objetivo: Analisar a tendência e distribuição espacial da hepatite B em gestantes no Brasil. Métodos: Estudo ecológico a partir de todos os casos notificados de hepatite B em gestantes pelo Sistema Nacional de Agravos de Notificação entre 2009 e 2018. As taxas de detecção de VHB foram analisados em todos os municípios para todo o período e em biênios. A análise espacial foi realizada por meio do Índice Global de Moran para os dados globais e dos Indicadores Locais de Associação Espacial (Lisa) para os 5.570 municípios do país. Analisaram-se as tendências temporais por Estado através de regressão linear, considerando-se p<0,05. Resultados: Foram notificadas 15.253 gestantes com VHB, com a maioria pertencendo a faixa etária de 20 a 39 anos (82,22%), de raça parda (40,58%), contaminadas por via sexual (28,16%), com diagnóstico no terceiro trimestre (37,55%) e classificadas como portadoras crônicas (79,59). Ao analisar as taxas brutas entre 2009 a 2018, observou-se concentração dos casos nos municípios da região Norte (Amazonas, Rondônia e Acre), Centro-Oeste (Mato Grosso) e Sul (Paraná e Santa Catarina). Entre 2013 e 2014, 12,15% dos municípios teve taxa de detecção ≥5,0 casos por 1 mil nascidos vivos, com Reserva do Cabaçal, no Mato Grosso, com maior taxa nacional (80,00/1.000 NV). De 2009 a 2010, 11,13%, com ênfase para São Miguel da Boa Vista, Santa Catarina (68,96/1000 NV). Em 2011 e 2012, 10,51% e Araguaiana em Mato Grosso obteve maior taxa de detecção (68,18/1000 NV). Em, 2015 e 2016, 9,27%, com São Geraldo da Piedade em Minas Gerais atingindo maior taxa (75/1000 NV). E nos anos de 2017 e 2018, 8,91%, no qual Porto Mauá no Rio Grande do Sul (111,11/1000 NV) obteve maior taxa. As taxas suavizadas, em todos os biênios, foram menores, mas com maior número de casos nos municípios das mesmas regiões da taxa bruta e no mesmo período. O Índice Global de Moran (I) obtido para o período entre 2009 a 2018 (I = 0,056) apresentou uma associação espacial positiva. Enquanto, nos Indicadores Locais de Associação Espacial (Lisa) observou-se 78 municípios no cluster alto-alto, com concentração na região Sul (51,28%). O cluster baixo-baixo totalizaram 48, a maioria localizados na região Sudeste (72,91%). Ao analisar a tendência verificou-se que foi crescente no Maranhão (p=0,004) e Pernambuco (p=0,007) e com diminuição no Mato Grosso (p=0,012), Paraná (p=0,031) e Santa Catarina (p=0,008). Conclusão: O estudo evidenciou que há detecção na maioria dos municípios brasileiros, o que demanda atenção das políticas de saúde para a prevenção da transmissão vertical e por conseguinte as complicações neonatais que podem advim.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 551361 - ADALGISA DE SOUZA PAIVA FERREIRA
Interno - 1095586 - MARIA DOS REMEDIOS FREITAS CARVALHO BRANCO
Interno - 2299196 - REJANE CHRISTINE DE SOUSA QUEIROZ
Externo à Instituição - TEREZA CRISTINA SILVA - IFMA
Externo ao Programa - 2272884 - THAIS FURTADO FERREIRA

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