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Banca de DEFESA: JANIELLE FERREIRA DE BRITO LIMA

2022-11-08 08:03:12.005

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JANIELLE FERREIRA DE BRITO LIMA
DATA: 18/11/2022
HORA: 08:30
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: Fatores perinatais e da infância e a inteligência na adolescência: estudo longitudinal em uma coorte brasileira.
PALAVRAS-CHAVES: Inteligência; Retardo do Crescimento Fetal; Depressão; Criança; Adolescente.
PÁGINAS: 128
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Objetivo: Analisar os caminhos da associação entre adversidades vivenciadas no período pré-natal e infância e o quociente de inteligência de adolescentes da coorte do consórcio RPS de São Luís. Métodos: Trata-se de um estudo analítico longitudinal, prospectivo, de dados da coorte brasileira de nascimentos do consórcio RPS de São Luís - MA (1997/1998), com seguimento dos sujeitos na infância (7 a 9 anos) e final da adolescência (18 a 19 anos). No primeiro artigo foram utilizados dados da coorte em dois momentos: 1997/98 (nascimento) e 2015/16 (18 a 19 anos). Utilizando modelagem de equações estruturais construiu-se um modelo de análise de caminhos para analisar a associação entre a restrição do crescimento intrauterino (RCIU) e as variáveis socioeconômicas no nascimento e o QI no final da adolescência e estimar as relações lineares entre as variáveis. No segundo artigo foram utilizados dados da coorte em dois momentos: 2005/06 (7 a 9 anos) e 2015/16 (18 a 19 anos). Empregando modelagem de equações estruturais construiu-se um modelo híbrido composto por análise fatorial confirmatória para construção da variável latente função cognitiva na infância, e por análise de caminhos, utilizada para analisar os efeitos dos sintomas depressivos na infância no QI no final da adolescência e estimar as relações lineares entre as variáveis. Resultados: Os resultados do artigo 1 evidenciaram que a RCIU não apresentou efeito sobre o QI (p-valor = 0,178). Entre as variáveis socioeconômicas observadas no nascimento do participante, a escolaridade paterna apresentou efeito total e direto positivo de 0,286 DP (p-valor < 0,001) sobre a média do QI na adolescência, que corresponde a uma elevação de 3,20 pontos no QI a cada elevação do nível de escolaridade paterna. Os resultados do artigo 2 mostram que a presença de sintomas depressivos na infância gerou redução de 0,342 desvio-padrão (DP), -3,83 pontos, no QI médio dos adolescentes (p-valor <0,001). A função cognitiva na infância apresentou efeito total e direto positivo (coeficiente padronizado [CP] = 0,701; p-valor<0,001) sobre o QI, elevando 7,84 pontos a cada aumento do nível. Identificou-se efeito indireto positivo do estado nutricional infantil (CP = 0,194; p-valor = 0,045), escolaridade do chefe da família (CP = 0,162; p-valor = 0,036) e da mãe da criança, este último mediado pela função cognitiva na infância (CP = 0,215; p-valor = 0,012), sobre o QI dos adolescentes. Conclusão: Maiores níveis de escolaridade paterna no nascimento e materna e do chefe da família durante a infância geraram efeito positivo de longo prazo sobre a inteligência, elevando a pontuação do QI no final da adolescência. Além disso, a presença de sintomas depressivos na infância gerou efeito negativo de longo prazo sobre a inteligência, reduzindo a pontuação do QI dos adolescentes.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADRIANA SOUSA RÊGO - UNICEUMA
Interno - 1210245 - CECILIA CLAUDIA COSTA RIBEIRO DE ALMEIDA
Presidente - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA
Externo à Instituição - SILVIA HELENA CAVALCANTE DE SOUSA - HU-UFMA
Interno - 7549183 - VANDA MARIA FERREIRA SIMOES

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