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Banca de QUALIFICAÇÃO: FLÁVIO DONALWAN SÁ MÁXIMINO

2023-02-15 14:17:32.683

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FLÁVIO DONALWAN SÁ MÁXIMINO
DATA: 02/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: Análise da Distribuição Espacial de Beribéri e de Síndrome Respiratória Aguda Grave por COVID-19
PALAVRAS-CHAVES: Análise Espacial; Beribéri; Vigilância em Saúde Pública; Pobreza; COVID-19; Síndrome respiratória aguda grave (SRAG); Letalidade.
PÁGINAS: 133
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Introdução: A localização e a distribuição das doenças são fundamentais no contexto epidemiológico de uma sociedade. A análise espacial permite estudar padrões geográficos e espaciais de saúde e doença, avaliando as relações entre os dados espaciais e a saúde. Objetivo: Discutir a importância da análise da distribuição espacial como ferramenta de vigilância em saúde de doenças negligenciadas e de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG). Método: Trata-se de estudo descritivo, que aborda a análise da distribuição espacial para duas doenças: o beribéri e a SRAG por COVID-19. O primeiro artigo é um estudo ecológico com análise de distribuição espacial, com base em três bancos de dados: Sistema HÓRUS (distribuição de tiamina); Ministério da Saúde (casos de beribéri) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (óbitos por beribéri), de 2014 a 2020, em todas as unidades federativas do Brasil. O segundo artigo é um estudo descritivo das taxas de letalidade SRAG por COVID-19 por município de notificação e de residência no Maranhão, a partir de registros no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), por municípios de notificação e de residência, entre março de 2020 a dezembro de 2022. Resultados: No primeiro estudo, registrou-se 542 casos e 177 óbitos por beribéri. Roraima e Tocantins registraram a maioria dos casos (518; 95,5%), sobretudo na população indígena (269; 49,6%). Os casos predominaram em homens (405; 74,7%), áreas rurais (335; 61,8%) e com consumo de bebida alcoólica (359; 66,2%). Os óbitos foram mais frequentes na raça/cor branca (85; 48,0%), em São Paulo (36; 20,3%) e Minas Gerais (28; 15,8%). Os estabelecimentos indígenas receberam baixo quantitativo de comprimidos de tiamina (1.381.141; 3,8%). No segundo estudo, foram notificados 3.617 óbitos em 2020, 5.288 em 2021 e 588 em 2022. A taxa de letalidade no período foi de 39,1%, sendo 45,3% em 2020; 36,4% em 2021; e 33,3% em 2022. A taxa de letalidade por município de notificação e de residência foi igual a 100% em 18 (8,2%) e cinco (2,3%) municípios, respectivamente. Não notificaram casos 106 municípios (48,8%), enquanto 129 municípios (59,4%) não registraram óbitos. Considerações finais: O beribéri é uma doença negligenciada e está presente em todas as regiões, principalmente nas áreas pobres, vulneráveis e com população indígena. Os dados sugerem que há sub-registros/subnotificações de casos e óbitos no SIVEP-Gripe, alterando as taxas de letalidade de SRAG por COVID- 19.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALCIMAR NUNES PINHEIRO
Interno - 2019434 - BRUNO FERES DE SOUZA
Presidente - 1095586 - MARIA DOS REMEDIOS FREITAS CARVALHO BRANCO

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