PGSC/CCBS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYRA SHARLENNE MORAES ARAUJO
DATA: 04/07/2023
HORA: 14:30
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: MORTALIDADE HOSPITALAR POR SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE PELA COVID-19 NO INTERIOR E REGIÃO METROPOLITANA DO BRASIL, 2020-2021
PALAVRAS-CHAVES: Mortalidade Hospitalar. COVID-19. Síndrome Respiratória Aguda Grave. Vigilância Epidemiológica.
PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Introdução: Dados sobre mortalidade nos ajudam a entender a gravidade de uma doença, identificar populações mais atingidas e refletir sobre a qualidade dos cuidados prestados. A pandemia da COVID-19 apresentou alta mortalidade em toda a população. Objetivo: Analisar a taxa mortalidade hospitalar (TMH) por Síndrome Respiratória Aguda Grave por COVID-19 no país de acordo com sexo, presença de fator de risco, internação em UTI, e uso de ventilação mecânica segundo faixa etária e segundo residência (região metropolitana e interior) em 2020 e 2021. Método: Trata-se de estudo ecológico de casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por COVID-19 registrados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, acessado através da base de dados do OpenDATASUS. As variáveis utilizados foram idade em anos, sexo, presença de fator de risco, internação em UTI, uso de ventilação mecânica, evolução e classificação final da Ficha de Registro Individual de Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por COVID-19. Para análise dos dados utilizou-se o software de acesso livre R versão 4.0.4. e o teste Qui-quadrado de Pearson para avaliar diferenças entre as características demográficas, clínicas e epidemiológicas entre grupos, considerando nível de significância de 5%. Resultados: No primeiro estudo, verificou-se um registro de 1 777 232 casos e 603 339 óbitos, 68% dos óbitos ocorreram em pessoas com 60 anos ou mais. No interior e na região metropolitana, em 2021, houve aumento da TMH entre as pessoas de 20-79 anos e redução naqueles com 0-19 anos e 80 anos ou mais. No segundo estudo, na Região Metropolitana e no Interior, as maiores TMH foram vistas entre aqueles que utilizaram suporte ventilatório invasivo, chegando a 61,29% em 2020 no grupo de 0 a 28 dias no Interior e 54% no grupo de 15 a 19 anos na Região Metropolitana. Em 2021, várias TMH tiveram redução, mas ainda mantiveram valores exponenciais. Conclusão: Esperava-se uma melhora da TMH no ano de 2021, porém em alguns grupos manteve-se e em outros aumentou. A população infanto-juvenil do estudo apresentou TMH menores que a população geral. Presume-se que a mortalidade por COVID-19 é maior que a vista neste estudo, considerando-se problemas de subnotificações e sub-registros.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1095586 - MARIA DOS REMEDIOS FREITAS CARVALHO BRANCO
Externo à Instituição - MARIA NILZA LIMA MEDEIROS - GOVMA
Interno - 2299196 - REJANE CHRISTINE DE SOUSA QUEIROZ