Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: KEZIA CRISTINA BATISTA DOS SANTOS

2023-10-18 14:58:07.724

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KEZIA CRISTINA BATISTA DOS SANTOS
DATA: 26/10/2023
HORA: 08:30
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: INTELIGÊNCIA E ALEITAMENTO MATERNO EM ADOLESCENTES DA COORTE DE NASCIMENTOS DE SÃO LUÍS, MARANHÃO, BRASIL, 1997/1998
PALAVRAS-CHAVES: Inteligência; Aleitamento Materno; Fatores Socioeconômicos; Escalas de Wechsler; Adolescentes; Adultos.
PÁGINAS: 203
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Epidemiologia
RESUMO: Objetivo: descrever o desempenho em testes de inteligência e verificar a associação com variáveis demográficas e socioeconômicas de adolescentes e adultos em três cidades brasileiras Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís; e analisar a associação entre aleitamento materno e QI de adolescentes. Métodos: o primeiro artigo é um estudo transversal realizado com dados de 12.710 adolescentes e adultos participantes de cinco Coortes de Nascimento: Ribeirão Preto coortes de 1978/1979 e 1994, Pelotas coortes de 1982 e 1993 e São Luís coorte de 1997/1998. O Quociente de Inteligência (QI) foi calculado a partir da escala Wechsler Adult Intelligence Scale (WAIS-III). O desfecho foi comparado entre e intracoortes segundo sexo, escolaridade e renda. O segundo artigo é um estudo longitudinal com dados obtidos na terceira fase da coorte de São Luís 1997/1998, realizada com adolescente aos 18 e 19 anos. A variável de exposição foi o aleitamento materno e a variável de desfecho foi o QI. Foi construído um modelo teórico utilizando o gráfico acíclico direcionado (DAG) para identificar as variáveis do conjunto mínimo de ajuste para confundimento. Regressões lineares múltiplas foram realizadas para a obtenção de coeficientes ajustados no software R 4.3.1. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados: O artigo 1 evidenciou que adolescentes e adultos do sexo masculino, com mais anos de escolaridade (≥12 anos), renda mais alta (3º tercil) e pertencentes às famílias com chefe mais escolarizado (≥12 anos) obtiveram as maiores médias de QI (p<0,001). Diferenças de 15,2 e 21,6 pontos no QI segundo renda e escolaridade foram observadas, enquanto diferenças de QI entre as cidades e sexos foram de pequena magnitude. Quanto aos resultados do artigo 2, o QI médio dos 301 adolescentes foi 99,7 pontos ± 11,2. O tempo médio de aleitamento materno em meses foi 3,26 meses ± 3,34. Na análise bruta, não foi identificada associação estatisticamente significativa entre o tempo de aleitamento materno e o QI dos adolescentes. O resultado se manteve mesmo após ajuste aos fatores de confundimento para amamentados até um mês (1,55; IC% - 3,25;6,63), dois a três meses (0,55; IC95% -4,99;6,11), quatro a seis meses (2,89; IC95% -2,36;8,14) e mais de seis meses (-1,97; IC95% -8,37;4,42), alguma vez amamentado (1,42; IC95% -3,33;6,19) e aleitamento materno exclusivo (0,70; IC95% -2,46;3,88). Conclusão: As coortes apresentaram valores médios de QI aproximados. Maiores diferenças nas médias de QI intracoortes segundo renda e escolaridade podem indicar menor capital humano para grupos mais desfavorecidos. O aleitamento materno não está associado ao QI dos adolescentes nessa amostra.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2438568 - ANA KARINA TEIXEIRA DA CUNHA FRANCA
Presidente - 176.754.643-20 - ANTONIO AUGUSTO MOURA DA SILVA
Interno - 551391 - FERNANDO LAMY FILHO
Externo ao Programa - 2146268 - FRANCISCA MORAIS DA SILVEIRA
Externo à Instituição - MONICA ARAUJO BATALHA - EINSTEINMED

fim do conteúdo