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Banca de DEFESA: MAYRA SHARLENNE MORAES ARAUJO

2023-10-31 08:39:51.316

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYRA SHARLENNE MORAES ARAUJO
DATA: 08/11/2023
HORA: 14:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: Mortalidade Hospitalar por Síndrome Respiratória Aguda Grave pela COVID-19 no interior e região metropolitana do Brasil, 2020-2021.
PALAVRAS-CHAVES: Mortalidade Hospitalar. COVID-19. Síndrome Respiratória Aguda Grave. Vigilância Epidemiológica.
PÁGINAS: 113
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Epidemiologia
RESUMO: Introdução: Dados sobre mortalidade favorecem a compreensão sobre a gravidade de uma doença, identificação de populações mais atingidas e na reflexão sobre a qualidade dos cuidados prestados. A pandemia da COVID-19 a elevada taxa de mortalidade em toda a população no Brasil e no mundo. A população pode ser atingida de maneiras diferentes a partir de características etárias, de gênero, social e localização geográfica em que sem encontram. O Brasil tem uma vasta extensão territorial e pode ser divido de acordo com suas regiões, estados e ainda como regiões metropolitanas e interiores. Objetivo: Analisar a taxa de mortalidade hospitalar por SRAG por COVID-19 no Brasil de acordo com sexo, presença de fator de risco, internação em UTI, e uso de ventilação mecânica segundo faixa etária e local de residência (região metropolitana e interior) em 2020 e 2021. Método: Estudo ecológico de casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por COVID-19 registrados no Brasil. A população do estudo foi constituída por todos os casos registrados no período de 2020 e 2021 no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, disponíveis na base de dados do OpenDATASUS. Foram utilizadas variáveis clínicas, epidemiológicas e demográficas, evolução e classificação final da Ficha de Registro Individual de Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por COVID-19. No primeiro artigo a faixa etária utilizada foi de 0 a 80 e mais, já no segundo artigo a faixa etária foi de 0 a 19 anos. Como classificação demográfica, utilizou a divisão do Brasil disponível pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como região metropolitana e interior. Para análise dos dados utilizou-se o software de acesso livre R versão 4.0.4. Teste Qui- quadrado de Pearson para avaliar diferenças entre as características demográficas, clínicas e epidemiológicas entre grupos, considerando nível de significância de 5%. Resultados: No primeiro estudo, verificou-se um registro de 1 777 232 casos e 603 339 óbitos, 68% dos óbitos ocorreram em pessoas com 60 anos ou mais. No interior e na região metropolitana, em 2021, houve aumento da TMH entre as pessoas de 20-79 anos e redução naqueles com 0-19 anos e 80 anos ou mais. No segundo estudo, na Região Metropolitana e no Interior, as maiores TMH foram vistas entre aqueles que utilizaram suporte ventilatório invasivo, chegando a 61,29% em 2020 no grupo de 0 a 28 dias no Interior e 54% no grupo de 15 a 19 anos na Região Metropolitana. Em 2021, várias TMH tiveram redução, mas ainda mantiveram valores exponenciais. Conclusão: Esperava-se uma melhora da TMH no ano de 2021, porém em alguns grupos manteve- se e em outros aumentou. A população infanto-juvenil do estudo apresentou TMH menores que a população geral. Presume-se que a mortalidade por COVID-19 é maior que a vista neste estudo, considerando-se problemas de subnotificações e sub-registros.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2863926 - ALINE SAMPIERI TONELLO
Interno - 1087018 - JUDITH RAFAELLE OLIVEIRA PINHO
Presidente - 1095586 - MARIA DOS REMEDIOS FREITAS CARVALHO BRANCO
Externo à Instituição - MARIA NILZA LIMA MEDEIROS - UNDB
Interno - 2299196 - REJANE CHRISTINE DE SOUSA QUEIROZ

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