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Banca de QUALIFICAÇÃO: CLAUDIMAR ALVES DURANS

2024-05-11 17:25:40.687

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLAUDIMAR ALVES DURANS
DATA: 28/05/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: HIP-HOP E DIÁSPORA AFRICANA: HISTÓRIA E IDENTIDADES JUVENIS DIASPÓRICAS NAS CIDADES DE SÃO LUÍS (BRASIL) E PRAIA(CABO-VERDE).
PALAVRAS-CHAVES: Hip-Hop; História; identidade étnico-racial; Atlântico negro.
PÁGINAS: 117
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO: No contexto da globalização neoliberal do fim do século XX e início do XXI, a raça, a identidade e o racismo se tornaram temas centrais de debate, tensões, disputas, desigualdades e conflitos em praticamente todas as partes do globo. No Brasil e em Cabo Verde caracterizado substancialmente por longos anos de escravização, não seria diferente, pois raça e racismo foram essenciais na particularidade de nossa formação social capitalista dependente, demarcando hierarquias sociais e raciais, mas também uma mentalidade eurocêntrica e racista. Assim, esta tese se inscreve no campo de estudos sobre as relações entre juventude, cultura, identidade e hip-hop em duas cidades: São Luís do Maranhão (Brasil) e Praia, capital de Cabo Verde. Desta forma, trataremos de conectar histórias, do movimento hip-hop, a partir do estudo das identidades em trânsito e da diáspora africana, bem como da influência exercida pelos grupos de hip-hop nas referidas cidades no que tange a construção de identidades juvenis e perspectivas de denúncia das condições socio-raciais marginalizadas e construção de uma outra visão da história dos referidos países. Nesse sentido, faremos uma incursão pela história do movimento Hip-Hop – e de seus elementos constituidores rap, break e grafite – no Brasil e em Cabo Verde, dando destaque para as formas de expressão artística, política e estética, além de suas formas de organização política e social. O Hip-Hop maranhense terá destaque desde suas primeiras manifestações no fim dos anos de 1980, até as atuais batalhas de rima que ocorrem nas ruas, praças e bairros periféricos da capital São Luís. Buscaremos problematizar as diferenças de organização, abordagem, temas e perspectivas, comparando e analisando, a partir do Hip-Hop das “antigas” e das novas formas de se fazer esta “cultura de rua” no Brasil. Além disso, debateremos os anseios, objetivos, conceções históricas e relações de gênero que a juventude envolvida neste movimento político-cultural tem vivenciado e proposto como alternativa à sociedade capitalista. O Hip-Hop, em nossa perspectiva, portanto, se apresenta como um movimento revolucionário que tem transformado a identidade étnico-racial, a estética corporal, a produção artística e as convicções históricas eurocêntricas e hegemônicas que pareciam insuperáveis em seu poder de dominação material e simbólico. O Hip-Hop, nesse sentido, reproduz, mas também produz, uma nova abordagem histórica, alicerçada no interesse das classes subalternas e, em especial, para a classe trabalhadora negra.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1740711 - ALEXANDRE GUIDA NAVARRO
Externo à Instituição - LUCIO MENEZES FERREIRA - UFPel
Externo ao Programa - 2070026 - SAMARONE CARVALHO MARINHO
Interno - 2365309 - SORAIA SALES DORNELLES

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