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Banca de DEFESA: ADRIANO VERSIANI PINTO

2024-08-01 16:06:13.653

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANO VERSIANI PINTO
DATA: 22/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: O CANGAÇO DE GLAUBER ROCHA: uma análise sobre o banditismo social em Deus e o diabo na terra do sol, sob a ótica do humanismo.
PALAVRAS-CHAVES: Cinema, Glauber Rocha, Humanismo, Cangaço, Banditismo social.
PÁGINAS: 133
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO: Na história recente de nosso país, vivenciamos momentos caracterizados, em partes, por discursos negativos aos direitos humanos, marcados por muito sectarismo, e intolerância em relação às diferenças, razão pela qual se faz necessário que temas como o humanismo sejam debatidos e analisados. Dentro desse escopo, optei por reanalisar o banditismo social com foco humanista. Glauber Rocha, um dos mais importantes cineastas brasileiros no século XX e um dos principais expoentes do Cinema Novo, deu ênfase ao fenômeno do cangaço como expressão de banditismo social. Em seu filme "Deus e o Diabo na Terra do Sol", ele se utiliza de elementos épicos e realistas para retratar a luta dos sertanejos contra a opressão social e a desigualdade econômica no sertão nordestino do Brasil, privilegiando aqui uma abordagem humanística do tema. Nessa perspectiva, sua visão de humanismo também pode ser encontrada, de modo direto ou indireto, em todos os seus outros filmes, além de assinar documentos, cartas e até mesmo um romance, o que justifica a escolha da sua obra nessa pesquisa. Assim, a presente dissertação teve por objetivo realizar uma leitura do cangaço a partir de uma perspectiva humanista, tendo por base a obra Glauber Rocha. Para tanto, como objetivos específicos, foram analisados como essas relações se processam no filme Deus e o diabo na terra do sol, e também como se dá a intermediação entre humanismo e criminologia na compreensão do evento cangaço, concluindo que esse conceito histórico e social necessita de uma análise criminológica, especialmente da criminologia cultural. Como percurso metodológico, optei pela proposta de Paul Ricoeur sobre a construção da mímesis, empregada na obra Tempo e Narrativa, de modo que o trabalho está dividido em mímesis 1, 2 e 3. Nessa perspectiva, e para os objetivos esperados também foi feita a análise fílmica, na qual foi realizada a identificação e interpretação de cenas-chave, diálogos, e a construção de personagens relacionadas ao cangaço e ao banditismo social. Foram utilizadas ferramentas de análise cinematográfica, como a semiologia do cinema, ancorados no pensamento de teóricos como Marc Ferro, Luís Costa Lima e Ismail Xavier, que ajudaram na interpretação de símbolos e metáforas presentes na obra.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2079203 - MARCUS VINICIUS DE ABREU BACCEGA
Externo à Instituição - Maurício Cardoso - USP
Presidente - 2074262 - VICTOR DE OLIVEIRA PINTO COELHO

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