Banca de DEFESA: ALESSANDRO MIRANDA COELHO
2025-02-24 16:10:50.25
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALESSANDRO MIRANDA COELHO
DATA: 26/02/2025
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/zar-brwp-fvb
TÍTULO: INFLUÊNCIA DO ÍNDICE CINTURA-ESTATURA NA FUNÇÃO AUTÔNOMICA, ÂNGULO DE FASE, COMPOSIÇÃO CORPORAL, FORÇA, NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E CONSUMO ALIMENTAR EM PACIENTES IDOSOS COM CÂNCER DE PRÓSTATA
PALAVRAS-CHAVES: Neoplasia. Função Autonômica. Composição Corporal. Consumo Alimentar.
PÁGINAS: 44
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Introdução: O câncer de próstata é um problema de saúde pública e uma das
principais causas de doença e mortalidade entre os homens. Os tratamentos
oncológicos tendem a aumentar a sobrevida dos pacientes, contudo, os mesmos
possuem efeitos adversos, tais como a perda da massa muscular, ganho de peso
corporal e fadiga. O estilo de vida tem auxiliado na redução desses efeitos adversos,
mas há lacunas na literatura quanto ao efeito do estilo de vida nos indicadores de
saúde e a redução dos efeitos adversos em pacientes idosos com câncer de próstata,
dessa maneira o indicador relação cintura estatura (Rcest) sendo um indicador
relacionado a fatores de risco cardiometabólico e à mortalidade pode ser usado como
instrumento de avaliação da adiposidade central. Objetivo: Observar a influência do
indicador antropométrico relação cintura estatura na função autonômica, composição
corporal, antropometria, nível de atividade física, consumo alimentar e força em
homens idosos sob tratamento do câncer de próstata. Método: Trata-se de um estudo
transversal com pacientes idosos sob tratamento de câncer de próstata, os quais
foram distribuídos em dois grupos: Grupo baixo risco (GB); Grupo alto risco (GA)
classificados de acordo com indicador RCEst. As variáveis avaliadas são:
variabilidade da frequência cardíaca, composição corporal, ângulo de fase,
antropometria, consumo alimentar, força. As comparações foram avaliadas por meio
da análise do teste t de student para as variáveis com normalidade, teste U de mann
Whitney para comparar as medianas e teste Qui Quadrado. Todas as análises foram
realizadas no software Jamovi® versão 2.3.28, (p< 0,05). Resultados: O grupo risco
aumentado, comparado ao baixo risco, teve aumento nas variáveis: idade menor
(p=0,001), massa corporal maior (p=<0,01), IMC (p=<0,01), circunferência da cintura
(p=<0,01), circunferência da panturrilha (p=<0,01), RCQ (p=0,03), força (p=0,005),
percentual de gordura (p=<0,01), massa gorda (p=<0,01) e magra (p=<0,01). Em
contrapartida, as variáveis estatura, frequência cardíaca, pressão sistólica, diastólica,
ângulo de fase não apresentaram diferença significativa. Com relação ao consumo
alimentar o grupo com baixo risco, comparado ao risco aumentado, teve maior
consumo de proteína (g/Kg) (p=0,04), A quantidade de vitaminas comparadas às
Dietary Reference Intakes DRIS observa-se que as médias das vitaminas A, D, E,
B1, B2, B6 e B9 estão inferiores nos dois grupos e não apresentam significância
estatística, a vitamina C, B3 e B12 está com quantidades superior nos dois grupos e
não apresentam significância estatística. Conclusão: O estudo mostrou que o RCEst
como métrica possui boa detecção para as variáveis massa gorda e percentual de
gordura elevados. Contudo, também engloba massa magra, circunferência da
panturrilha, cintura, IMC e RCQ em pacientes em tratamento, outras variáveis de
composição corporal que pode subestimar a obesidade nesses pacientes. O consumo
alimentar ambos os grupos consomem quantidades recomendadas de acordo com as
Dietary Reference Intakes DRIS, mas ambos apresentam inadequação com os
micronutrientes.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 037.578.573-64 - ANDREA DIAS REIS
Interno - 2207378 - FLAVIO DE OLIVEIRA PIRES
Interno - 2198290 - HERIKSON ARAUJO COSTA
Externo ao Programa - 010.884.523-02 - MARLON LEMOS DE ARAUJO
Externo à Instituição - MAISA CARVALHO REZENDE SOARES - UFMA