Banca de DEFESA: ITANIO DA SILVA SOARES
2025-03-09 15:17:39.685
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ITANIO DA SILVA SOARES
DATA: 18/03/2025
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/zqa-jnaf-bwf
TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA, SONO E PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE DOR EM PRATICANTES DE TAEKWONDO COM E SEM LESÃO MUSCULOESQUELÉTICAS
PALAVRAS-CHAVES: Qualidade de Vida; Sono; Dor; Lesões; Taekwondo; Modalidade Esportiva de Combate.
PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Introdução: O Taekwondo é uma luta, arte marcial e esporte de combate, cuja a prática, envolve risco de ocorrência de lesões musculoesqueléticas e dor que podem influenciar a percepção de qualidade de vida dos praticantes. Objetivo: Analisar a associação entre qualidade de vida, sono e percepção subjetiva de dor em praticantes de Taekwondo com e sem lesão musculoesqueléticas. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal, com uma amostra de praticantes de Taekwondo de São Luís/MA e região metropolitana. Para a coleta de dados utilizou-se o Questionário sobre Lesões na prática de LAMEC (Lutas, Artes Marciais e Esportes de Combate) - QLGSv1, com informações sociodemográficas, antropométricas, sobre a modalidade e acerca das lesões; o Questionário de qualidade de vida Medical Outcomes Study, Short Form-36 (SF-36); e o Questionário de qualidade do sono, Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI); e o Self-Estimated Functional Inability because of Pain (SEFIP-sport). Resultados: Predominaram jovens (24,0±9,7 anos de idade), homens (68,1%), residentes em São Luís (89,9%), com ensino médio completo (39,1%) e renda familiar mensal de até um salário-mínimo (30,4%) e índice de massa corporal eutrófico (23,6±5,6 kg/m2). Dentre a ocorrência de lesões (59,4%), as de joelho foram as mais relatadas (27,5%), sendo luxações (31,7%) e contusões (31,7%) as mais frequentes, ocorridas em competições (41,5%) e tempo de recuperação de até 30 dias (36,6%). A perda da mobilidade articular, de força e/ou massa muscular e aumento da fadiga foram as consequências físicas mais descritas (29,0%, 20,3% e 20,3%, respectivamente) e dentre as psicológicas, a maior parte referiu medo de sofrer novamente a lesão (52,1%). Não foi observada diferença significativa entre as dimensões da qualidade de vida e na percepção subjetiva da dor entre praticantes com e sem lesão. Contudo, os amostrados que declararam já ter sofrido lesão na prática da modalidade apresentaram significativamente maior índice na escala Global de sono [7 (2-14)] que não lesionados [5,5 (1-9)] (valor de p = 0,022). Conclusão: Não se observou associação entre lesões e menor qualidade de vida e maior percepção subjetiva da dor ou incapacidade funcional, porém, índice de qualidade do sono, na dimensão Global, apresenta associação com presença de lesões.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1808637 - SERGIO AUGUSTO ROSA DE SOUZA
Interno - 2207378 - FLAVIO DE OLIVEIRA PIRES
Interno - 1740634 - FRANCISCO NAVARRO
Interno - 2409611 - ALMIR VIEIRA DIBAI FILHO
Externo ao Programa - 2203825 - ELIZABETH SANTANA ALVES DE ALBUQUERQUE
Externo ao Programa - 1095844 - EDER RODRIGO MARIANO
Co-orientador - 2196693 - ANTONIO COPPI NAVARRO