PPGHIS/CCH

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HEVILA MARIA SOUSA SANTOS
DATA: 18/05/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: Censura, controle e marginalidade em Cassandra Rios: o esquecimento como política.
PALAVRAS-CHAVES: Cassandra Rios; Censura; Ditadura; Homossexualidade; Lesbianismo.
PÁGINAS: 44
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO: Cassandra Rios (1932-2002), escritora paulista conhecida por escrever romances lésbicos e eróticos, foi censurada durante todo o regime civil-militar que esteve em vigência no Brasil entre os anos 1964 e 1985. De acordo com o regime, suas obras eram inadequadas para a população brasileira, pois ofendia os valores morais e os bons costumes que se buscava preservar ao povo brasileiro. Esse discurso não foi criado pelos militares no poder, tampouco se restringiu à realidade brasileira reservada a esse período. Pelo contrário, a censura às sexualidades consideradas desviantes ganhava forças desde décadas anteriores ao Golpe de 64. E o discurso de preservação dos bons costumes da população tem suas raízes no seio da Guerra Fria, que favoreceu, por meio da propaganda anticomunista, o nascimento da relação entre homossexualidade, promiscuidade e perigo a nação. O viés teórico escolhido trata, portanto, da História do Tempo Presente, ditadura no Brasil, discurso e gênero, com as contribuições de Dosse (2012), Fico (2002, 2012), Reimão (2011, 2014), Foulcault (1988; 1996), Trevisan (2018), Scott (1995), Witting (2022), Green e Quinalha (2021). Tendo como fontes cartas escritas ao Ministro da Justiça, notícias de jornais sobre Cassandra Rios e romances da autora, esta dissertação discorre entre a História, a homossexualidade, a política e a censura.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1229286 - JOAO BATISTA BITENCOURT
Externo à Instituição - Janine Gomes da Silva - UFSC
Interno - 2074262 - VICTOR DE OLIVEIRA PINTO COELHO