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Banca de DEFESA: LUCAS RAFAEL CORDEIRO MENESES

2023-08-10 15:51:11.081

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCAS RAFAEL CORDEIRO MENESES
DATA: 21/08/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO: "POR QUE A HYDRA DO JESUITISMO PERMANECE DE Pɔ: UMA ANÁLISE DAS REPRESENTAÇÕES ANTIJESUÍTICAS EM MEIO AOS EMBATES DA QUESTÃO RELIGIOSA (1872-1875) NO MARANHÃO.
PALAVRAS-CHAVES: Ultramontanismo; Antijesuitismo; Liberalismo; Discurso Político; século XIX.
PÁGINAS: 134
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO: A relação entre Igreja Católica e Estado Brasileiro durante o século XIX é bastante conturbada. O ápice dos entreveros se deu com a Questão Religiosa (1872-1875), resultado de um amplo processo, por um lado, de estruturação do Estado Imperial Brasileiro, que buscava cada vez mais autonomia e, por outro, a Igreja e o Catolicismo, também buscando a manutenção de seu projeto de hegemonia religiosa, com raízes antiquíssimas. Nesse meio, as posições políticas liberais do século XIX, a despeito da amplidão do movimento, pretendiam a religião em âmbito privado, e a laicidade, referindo-se à formação de um Estado desvinculado de qualquer grupo religioso. Nesse sentido, pressionam a Igreja Católica, que responde com o ultramontanismo, movimento em parte adotado pela Igreja e por Bispos, com intuito de solidificar uma conexão direta com Roma, objetivando enfrentar o regalismo imperial, que, unilateralmente, regulava cada vez mais as ações da Igreja. Os jornais do período, grandes veículos de debate político em fins do XIX, dão palco para todos esses debates, articulando diversos conceitos políticos, a fim de descreditar, em grande medida, as posições ultramontanas também ditas conservadoras, e se colocar em favor do liberalismo. Ao ultramontanismo, associaram o jesuitismo como sinônimo de concepções políticas retrógradas, conservadoras, perigosas e conspiratórias, para as quais era necessário um debate firme em busca da ilustração. Aprofundamos aqui todos esses conceitos, bem como a forma como estes foram instrumentalizados no debate político de fins do século XIX nos veículos de imprensa do Maranhão.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BRUNO AUGUSTO DORNELAS CÂMARA - UFPE
Interno - 2178433 - LYNDON DE ARAUJO SANTOS
Interno - 2079203 - MARCUS VINICIUS DE ABREU BACCEGA
Externo ao Programa - 1916016 - RONI CESAR ANDRADE DE ARAUJO
Presidente - 1841373 - ÍTALO DOMINGOS SANTIROCCHI

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