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Banca de DEFESA: ARLINDYANE SANTOS DA SILVEIRA

2023-11-08 09:18:40.903

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARLINDYANE SANTOS DA SILVEIRA
DATA: 14/11/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Pelo canal do PPGHIS no YOUTUBE
TÍTULO: “O Latim da Terra”: políticas, intercâmbios e usos da Língua Geral no Grão-Pará e Maranhão (1750-1777).
PALAVRAS-CHAVES: Língua Geral; Políticas; Maranhão; Século XVIII.
PÁGINAS: 328
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO: O trabalho que apresenta-se ao leitor tem como principal objetivo analisar as dinâmicas locais e imperiais inseridas no projeto de poder e controle do Estado português que visava a supressão da Língua Geral e a consequente oficialização da Língua Portuguesa na sociedade luso-maranhense, especialmente na região do Grão-Pará e Maranhão entre os anos de 1750 e 1777. Este projeto de domínio sobre os usos da língua estava inserido, sobretudo, no processo mais amplo de constituição de uma sociedade luso-amazônica na região e, neste sentido, efetua-se neste estudo um mapeamento das políticas linguísticas, dos sujeitos e usos sociais da Língua Geral, bem como da construção de discursos e estratégias empreendidas pelo governo português e outros agentes históricos do cenário colonial. O que aqui se supõe ser um projeto de domínio sobre o saber linguístico no período compreendido neste trabalho, é um processo de normalização social aliado às práticas que homogeneizaram e hibridizaram a diversidade linguística existente em terras americanas no século XVII, ao mesmo tempo em que redesenhavam-se dinâmicas locais de ajustes e negociações que construíram-se paralelamente ao progressivo estabelecimento da Língua Portuguesa na Amazônia a partir de meados do Setecentos. Neste cenário, alguns elementos se destacam e configuram os elementos principais deste trabalho: a atuação de missionários e suas próprias políticas linguísticas, principalmente os da Companhia de Jesus, as políticas pombalinas que incidiram sobre as questões linguísticas de forma mais sistemática a partir do estabelecimento Diretório dos Índios e, principalmente, os intercâmbios e ressignificações que sujeitos diversos, no Maranhão e Pará a partir de meados do século XVIII, produziram para resistirem, modificarem e ajustarem localmente aos seus próprios interesses a restrição do uso da Língua Geral e a determinação da exclusividade da Língua Portuguesa, no contexto das diretrizes de um projeto de controle linguístico de orientação, supostamente, civilizante. 
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1434296 - ALIRIO CARVALHO CARDOSO
Externo à Instituição - EDUARDO SANTOS NEUMANN - UFRGS
Externo à Instituição - JOSÉ LUIS REIZ-PEINADO ALONSO - UAB
Externo à Instituição - Karl Heinz Arenz - UFPA
Interno - 108.095.668-93 - RAFAEL IVAN CHAMBOULEYRON

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