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Banca de QUALIFICAÇÃO: KAREN CRISTINA COSTA DA CONCEICAO

2024-04-04 11:33:18.431

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KAREN CRISTINA COSTA DA CONCEICAO
DATA: 04/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: PELA PLATAFORMA GOOGLE MEET
TÍTULO: MÃOS DO SUSTENTO: mulheres indígenas e o abastecimento interno do Estado do Maranhão e Grão-Pará durante o período de 1686 e 1757
PALAVRAS-CHAVES: Arqueologia da Amazônia. Alimentação. Mulheres Indígenas. Maranhão colonial.
PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO: Através de uma perspectiva interdisciplinar, que se propõe a agregar as novas tendências teóricas e conceituais da história, da antropologia e da arqueologia, este estudo tem como objetivo pesquisar o Maranhão colonial, especificamente entre os anos de 1686 e 1757, que o caracterizaram como centro exportador das chamadas drogas do sertão. Tomando como recorte temporal o período sob vigência do chamado Regimento das Missões do Estado do Maranhão e Grão-Pará, decretado por Pedro II, Rei de Portugal, em 21 de dezembro de 1686, permanecendo até 1757. Interessa-nos investigar o trabalho das mulheres nativas consideradas livres e escravas, retiradas dos sertões de forma legal e ilegal, e inseridas naquela dinâmica socioeconômica como farinheiras, feitoras de outros tipos de alimentos, amas de leite e produtoras de panos de algodão. As habilidades para a vida cotidiana das mulheres indígenas, valorizadas entre muitos grupos amazônicos têm uma história muito longa, porém a colonização passou a interferir nos espaços de prestígio feminino, as tarefas desenvolvidas nos espaços privados ou domésticos foram subjugadas, por outro lado, ofícios desempenhados nos espaços públicos foram potencializados, entendido como lugar da política pelos colonizadores. Se a esfera pública no mundo ocidental era habitada pelos homens e tomada como superior à esfera privada, ela passa, com a expansão da colonização, a ser compreendida como absolutamente separada desta. A hipótese aqui defendida é que a produção da alimentação não esteve totalmente sob o controle da administração portuguesa e que esse controle foi sendo construído com o fornecimento de víveres nativos como a farinha. E ainda, que o trabalho agrícola esteja relacionado a necessidade das mulheres de se manterem próximas, e essa afinidade entre elas e seus cultivares têm relação com uma lógica interna que possui traços da cosmovisão indígena. LINK: https://meet.google.com/jym-dfoq-qqc?hs=224
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1740711 - ALEXANDRE GUIDA NAVARRO
Interno - 1434296 - ALIRIO CARVALHO CARDOSO
Interno - 2365309 - SORAIA SALES DORNELLES
Externo à Instituição - HELIDACY MARIA MUNIZ CORREA - UEMA

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