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Banca de DEFESA: EMILY CRISTINA SILVA SOUSA RAMOS

2022-01-30 22:26:34.348

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EMILY CRISTINA SILVA SOUSA RAMOS
DATA: 31/01/2022
HORA: 16:00
LOCAL: Sala virtual no Google Meet
TÍTULO: A arte no Ensino da Química: a linguagem que transforma
PALAVRAS-CHAVES: Ensino de Química; Ciências; Artes
PÁGINAS: 89
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Ensino
RESUMO: Há, em conformidade com a concepção positivista, um profundo hiato entre o ‘mundo das verdades’, ou científico, e o universo das emoções e da estética, ou das artes. Esta separação, superdimensionada no modelo educacional tecnologicamente orientado, ou de caráter exclusivamente profissional, concebe o aluno apenas pelo seu viés cognitivo, e de modo parcial, com capacidade apenas para absorver conhecimentos e sem expressão individual alguma. Tal modelo, de caráter puramente indutivista, priva o aluno da sua criatividade, limita o processo de apropriação cultural, impede o aluno de realizar-se enquanto sujeito da sua construção e encurrala o professor na condição de mero explicador de conteúdo. Não haverá beleza no fazer científico? Não causa encantamento o descobrir que, na fornalha de uma locomotiva, ao acender dos carvões de pedra, brilham raios de sol extintos há milênios? O ato de educar não é um ato de comunicação? A Arte não engloba todas as formas de expressão humana? Como dissociar, então, Ciência e Arte? Para superar equívocos de uma educação unilateral, cognitiva, pautada no determinismo e na causalidade, apenas, é necessário repensar a dualidade Ciência-Artes, razão-subjetividade. Os documentos normativos da educação brasileira já apontam a necessidade de uma educação integral, que contemple o aluno em completude. Este trabalho, em busca de possíveis diálogos entre Ciência e Artes na conjuntura educacional atual, apresenta inicialmente uma leitura crítica e reflexiva, qualitativa, descritiva e exploratória, da Base Nacional Comum Curricular com consultas à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e ao Documento Curricular do Território Maranhense, reunindo concepções teóricas e discutindo possíveis contribuições dessa filosofia na formação do cidadão consciente, reflexivo e participativo, além de investigar, a partir de entrevistas semiestruturadas, a concepção dos professores de Química das redes particular e pública de São Luís sobre a associação das linguagens artísticas no ensino de química como forma de favorecer o processo formativo. A literatura consultada apresenta que não os conteúdos apenas, mas as práticas de ensino que precisam ser observadas. Regra geral, o processo formativo está pautado no incentivo à memorização, ao conhecimento acabado, à passividade do aluno, à mecanização do processo ensino-aprendizagem. Está esquecido o contexto, as individualidades, as curiosidades a serem instigadas e alimentadas, o ensinar a pensar, a criticar, a analisar, a sintetizar. As últimas versões da Base Nacional Comum Curricular, direcionadas ao ensino fundamental e médio, apresentam a educação como a apropriação da cultura como conhecimento, a qual deve valorizar a ética, a criatividade, os costumes, crenças e o desenvolvimento pessoal e intelectual do aluno. Um objetivo desta natureza não se alcança com perspectivas unicamente empíricas, mas considerando alternativas metodológicas que incentivem a criatividade, a contextualização, a significação e a aplicabilidade dos conhecimentos obtidos em sala de aula, objetivos compatíveis com metodologias e recursos que favoreçam o diálogo Ciência e Artes.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1285623 - CICERO WELLINGTON BRITO BEZERRA
Interno - 2024374 - HAWBERTT ROCHA COSTA
Externo à Instituição - DANIELLE RODRIGUES MONTEIRO DA COSTA - UEPA

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