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Banca de DEFESA: PATRICIA ROSA SANTANA GUZMAN

2024-03-20 17:57:30.087

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PATRICIA ROSA SANTANA GUZMAN
DATA: 26/03/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório da PROEN
TÍTULO: AÇÕES AFIRMATIVAS E POVOS INDÍGENAS NO ENSINO SUPERIOR: uma análise da dimensão social e simbólica da permanência de estudantes indígenas na Universidade Federal do Maranhão
PALAVRAS-CHAVES: Ação afirmativa; Indígena; Ensino superior.
PÁGINAS: 170
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Planejamento e Avaliação Educacional
ESPECIALIDADE: Política Educacional
RESUMO: Esta pesquisa se insere na linha de pesquisa “História, Políticas Educacionais e Formação Humana”, do grupo de pesquisa “Política, Gestão Educacional e Formação Humana” do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Maranhão – UFMA e tem por objetivo compreender a educação superior aos povos indígenas no Brasil e de como este processo vem acontecendo na UFMA. A configuração construída no campo estatal e universitário brasileiros em torno das políticas de educação superior aos povos indígenas se estabeleceu em relações multidimensionais, globais e nacionais em uma sociedade marcada pela histórica hierarquização social de raças, etnias e culturas. Este estudo visa analisar a política de ações afirmativas aos povos indígenas nesta universidade, com foco na dimensão social e simbólica do processo de permanência dos estudantes indígenas nos cursos de graduação. A dimensão epistemológica desta pesquisa incluiu a base teórica da perspectiva de Bourdieu (1996) e nos seus estudos sobre campo social, habitus e capitais, incorporando um diálogo constante com conhecimentos indígenas e pesquisas das realidades da educação superior indígena e do processo de colonização do Brasil, tais como as produções de Baniwa (2019), Krenak (2020), Munduruku (2026), Lima (2018), Lima e Barroso (2013), Brostolin e Cruz (2010), Coelho (2006), Oliveira (2018), Santos (2009), Santos e Meneses (2009), Souza (2013), entre outros. A permanência estudantil no ensino superior como elemento da política de ações afirmativas, em uma abordagem que integra as condições materiais e as condições simbólicas de permanência, se apoiou na teoria de afiliação universitária de Alain Coulon (2008; 2017), pesquisas como as Baniwa (2019), de Borges (2019), Santos (2009), Amaral (2012), Renault (2019), em uma constate reflexão quanto as especificidades da permanência dos estudantes indígenas como um grupo que deseja realizar trocas, diálogos e mudanças no campo universitário, mas manter-se diferenciado em suas racionalidades, modos de ver, conhecer e sentir o mundo. A pesquisa é quanti-qualitativa e utiliza como procedimento metodológico e instrumentos para coleta de dados, as técnicas de revisão bibliográfica, de levantamento e análise documental e de entrevistas semiestruturadas com sete estudantes indígenas dos cursos de Medicina e Odontologia. A reflexão sobre a UFMA dentro de um campo universitário e estatal (etnocêntrico) possibilita perceber as variadas relações de poder, forças, lutas entre agentes sociais diversos, dentro e fora do campo, que a configuram tal como ela é hoje e na forma como os estudantes indígenas a vivenciam durante sua permanência.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1563443 - ANGELO RODRIGO BIANCHINI
Interno - 2351021 - CARLOS ANDRE SOUSA DUBLANTE
Externo ao Programa - 1207444 - ACILDO LEITE DA SILVA
Externo à Instituição - CASSIANE DE FREITAS PAIXÃO - FURG
Externo à Instituição - ISABEL TERESA CRISTINA TAUKANE - UnB

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