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Banca de DEFESA: RAYRA CHRYSTINA VEIGA CAMPOS

2018-03-26 15:56:15.394

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYRA CHRYSTINA VEIGA CAMPOS
DATA: 27/03/2018
HORA: 15:00
LOCAL: Sala 02 do PGCult
TÍTULO: O PATRIMÔNIO CULTURAL AFRO-BRASILEIRO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: a inclusão da Lei nº 10.639/03 nas práticas educacionais das unidades de educação básica da região central de São Luís - MA
PALAVRAS-CHAVES: Patrimônio cultural afro-brasileiro; Educação Infantil; Educação Étnico- racial; Lei nº 10.639/03.
PÁGINAS: 241
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: A cultura e a história dos afrodescendentes e africanos foram marcadas por um discurso depreciativo e excludente, reproduzidos dentro do contexto escolar de maneira superficial e desprovidos de significados. Através da Lei nº 10.639/03 e dos documentos oficiais que norteiam sua implementação em todos os níveis de ensino, é possível corrigir distorções, romper com o domínio cultural e estabelecer condições para a sua inclusão nas instituições de educação. Com efeito, o principal objetivo deste estudo foi identificar a existência de práticas pedagógicas que contemplem o patrimônio cultural afro-brasileiro nas escolas da rede municipal de ensino de São Luís/MA. Para tanto, foram formulados os seguintes questionamentos: os alunos da educação infantil da rede municipal de educação de São Luís/MA vivenciam experiências com o patrimônio cultural afro-brasileiro? Quais as práticas educacionais são utilizadas nas Unidades de Educação Básica (UEB) para inserir o patrimônio cultural afro-brasileiro no currículo? De natureza qualitativa e com abordagem descritiva, este estudo incluiu pesquisas bibliográficas e pesquisa de campo. Os principais conceitos e autores abordados foram Gorender (2010), Del Priore (2016) e Gennari (2008) com a história; Choay (2001), Pinheiro (2004) e Polout (2009) com o conceito de patrimônio; Nascimento (2016), Silva (2003), Mattos (2016), Goldman (2015) e Santos (2005) com a formação do patrimônio cultural afro-brasileiro; Cavalleiro (2001, 2003 e 2005), Trindade (2003), Rosemberg (2011) e Silva (2008 e 2009) com a educação infantil e relações étnico-raciais. No que concerne à pesquisa de campo, foram utilizadas duas técnicas de recolha de dados: a entrevista e o questionário. As técnicas foram aplicadas em cinco escolas da rede municipal de ensino de São Luís/MA e envolveu a participação de 31 agentes-alvo, entre professores, gestores e técnicos. Como técnica de análise de dados foi utilizada a análise de conteúdo. Quanto aos resultados obtidos, concluiu-se que somente três das cinco escolas pesquisadas incluem o patrimônio cultural afro-brasileiro em sua prática educativa através de sequências didáticas e projetos pedagógicos, trabalhando com a Lei nº 10.639/03 em seu currículo.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2623137 - JOAO BATISTA BOTTENTUIT JUNIOR
Presidente - 1281412 - KLAUTENYS DELLENE GUEDES CUTRIM
Externo à Instituição - VILMA DE FÁTIMA DINIZ DE SOUZA - IFMA

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